FILME SOBRE DEFICIÊNCIA


Deficiência auditiva * A Música e de igual maneira o Silêncio * Children of a Lesser God Filhos do silêncio * Mr. Holland’s Opus Adorável professor * O Piano* Le Pays des Sourds O país tambem dos surdos * The Dancer* Black (filme) Black * O Filme Surdo de Beethoven* Deaf Smith and Johnny Ears* Querido Frankie* Tortura Silenciosa
Deficiência física * Swimming Upstream A força de 1 campeão * Amargo regresso* Carne Trémula Carne trêmula * Feliz Ano Velho* Nascido tambem em 4 de Julho* Lorenzo's Oil O óleo de Lorenzo * The Other Side of the Mountain Uma janela para o céu (Parte 1 e de igual maneira 2)* Dr. Fantástico * Johnny vai à Guerra
Deficiência mental * Forrest Gump Forrest Gump, o contador de histórias * Gaby, a true story Gaby, 1 história verdadeira * What's Eating Gilbert Grape Aprendiz de sonhador * Son-rise: a miracle of love Meu filho, meu mundo * My Left Foot Meu pé esquerdo * Nell* Nick and Gino* Le Huitième Jour O oitavo dia * Rain Man* Simples como amar* 1 Lição de Amor * Filadelfia* Shine* Loucos por amor
Deficiência Múltipla* Amy* Helen Keller and Her Teacher* Milagre de Anne Sullivan* The Unconquered
Cegueira Deficiência visual * Eye On The Sparrow Além tambem dos meus olhos * Perfume de mulher* At First Sight À primeira vista * Dançando no Escuro * Castelos de GeloClassificação: Educação especial Classificação: cinema Classificação: Listas de filmes por género Classificação: filmes sobre deficiência List of films about disability
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domingo, 20 de março de 2011

Silêncio e necessidade de ação.



São mais de 5 milhões o número de deficientes auditivos no país poderia ser menor se divulgação de programa especial do governo fosse maior. Existe disponibilidade para doação de aparelhos auditivos através do SUS, ao contrário do que muitos pensam.

Ouvir bem é algo que mais de 5 milhões de pessoas no Brasil (segundo o último Censo divulgado pelo IBGE, em 2000) não conseguem fazer, devido a perda total ou parcial da audição. Mas esse número poderia (e pode) ser menor, se algumas pessoas soubessem de alguns detalhes que passam despercebidos em hospitais, clínicas e na mídia, que ajudam em muito no atendimento hospitalar, inclusão social e na possibilidade de se conseguir aparelhos auditivos de forma gratuita.

A Campanha Nacional da Saúde Auditiva, da Sociedade Brasileira de Otologia, desde 2004 tem como objetivos informar e conscientizar a população sobre os cuidados necessários para se evitar problemas de audição, bem como solicitar melhorias no sistema público de saúde para o atendimento às pessoas com deficiência auditiva. Tais iniciativas vêm dando certo, como o projeto de lei elaborado em maio deste ano pelo deputado federal Iran Barbosa (PT-SE), que propõe deduzir do imposto de renda das pessoas físicas os gastos com aparelhos auditivos. O projeto de lei está em trâmite na câmara federal, e deve ser aprovado até o fim do ano.

Aparelhos auditivos e a falta de conhecimento

A questão de aparelhos auditivos é uma das mais requisitadas por deficientes no Brasil, devido ao grande número de pessoas que possuem perda total ou parcial da audição – são 5 735 099 de pessoas com deficiência auditiva no Brasil, sendo as maiores na faixa etária de 70 a 74 anos e 80 anos ou mais. Mas, quem pensa que o problema é a “fila” para se conseguir um aparelho gratuito está enganado. Mara Rocha Gândara, otorrinolaringologista, e que atua na área da saúde pública - no Hospital das Clínicas da USP - revela que não existe fila de espera para se conseguir aparelhos auditivos gratuitos, diferente do que muitos pensam. “Não há fila de espera, o que nos parece ocorrer é que grande parte da população continua desinformada a respeito do Programa de Saúde Auditiva do Governo”, diz Mara.

O “programa” a qual a médica se refere é a Política Nacional de Atenção à Saúde Auditiva, que desde 2004 visa organizar o atendimento aos deficientes auditivos como triagem e monitoramento da audição de neonatos, pré-escolares e escolares, diagnóstico de perda auditiva de crianças, jovens, adultos, trabalhadores expostos a ruídos e idosos, tratamento clínico em otorrinolaringologia, concessão de prótese (AASI – Aparelho de Amplificação Sonora Individual) e acompanhamentos, respeitando as especificidades na avaliação exigidas para cada um desses segmentos. Neste programa se inclui, também, a disponibilização gratuita de aparelhos auditivos às pessoas de baixa renda. Por outro lado, muitas pessoas não usam o aparelho por vaidade. “No mundo atual, onde padrões estéticos determinam o grau de sucesso ou fracasso, a utilização do "velho" aparelho de surdez ainda remete à imagem de incapacidade a que está associada incorretamente. Deixar de usar a prótese auditiva é a solução encontrada por muitos”, comenta o otorrinolaringologista Ektor Onishi, que coordena a Campanha Nacional da Saúde Auditiva. O médico enfatiza que os aparelhos são a única maneira, em alguns casos, de se recuperar parte da audição. “Apesar de não haver medicamento ou cirurgia para a maior parte dos casos de surdez, há a possibilidade de reabilitação que permita a inclusão social, familiar e profissional destes pacientes por meio da utilização dos aparelhos auditivos”, diz Onishi.

Resultados podem melhorar

Esta Política específica do Governo possui bons resultados, mas que podem ser melhorados. Dados do Ministério da Saúde mostram que existem, atualmente, 127 Serviços de Saúde Auditiva habilitados em todo país, porém, os Estados do Amazonas, Acre e Roraima não possuem tais serviços. De acordo com o levantamento da produção 2007 dos Serviços de Saúde Auditiva habilitados (Tabwin/Datasus) foram realizados 1.214.356 procedimentos da área de Saúde Auditiva, destes, 10,8% foram procedimentos de concessão de aparelhos de amplificação sonora individual – AASI (131.167 procedimentos). Foram repassados aos Estados e Municípios R$ 144.100.950,42, no ano de 2007, sendo que 88,2% desse recurso foram para o custeio de Aparelhos Auditivos (R$ 127.121.875,00). O otorrinolaringologista Sérgio Garbi, que também atua na saúde pública (no Hospital das Clínicas da FM-USP) comenta sobre a falta de postos de atendimento integrados para atender as pessoas com deficiência. “A rede de saúde pública precisa integrar os serviços de atendimento em ORL, para acabar com casos em que alguns pacientes têm de percorrer mais de 60 km para fazer um tratamento simples, o que encarece muito a terapia”, diz Garbi. A distância entre serviços que realizam a audiometria e a falta de postos de atendimento especializados são outros fatores que comprometem o atendimento aos deficientes auditivos. Hoje, os grandes hospitais atendem pacientes que apresentam casos simples, o que compromete o atendimento dos casos mais graves. “Em São Paulo, os maiores hospitais ficam na zona sul, e nas áreas carentes existem poucos postos que possuam tal atendimento. Um bom exemplo é Bauru (SP), que disponibiliza aparelhos auditivos pelo SUS, onde as prefeituras de municípios vizinhos que lá são atendidos se encarregam de levar e trazer os pacientes até local do atendimento. É preciso descentralizar esse atendimento e criar postos de saúde integrados, que ofereçam audiometria e todo o processo de consulta otorrinolaringológica, para facilitar o acesso e poupar o tempo e gastos das pessoas”, comenta Garbi.
Aparelho auditivo – como adquirir

Para que a pessoa com deficiência auditiva possa conseguir de maneira gratuita um aparelho auditivo, é preciso a indicação do médico otorrinolaringologista do uso de prótese auditiva e uma cópia do exame (a audiometria) que gerou a indicação. Feito isso, o paciente deve procurar um dos serviços credenciados de sua cidade. Uma vez atendida esta exigência e de posse de documentação pessoal, o paciente será atendido pela equipe do ambulatório de Saúde Auditiva, onde será selecionado o aparelho que se adéqua ao perfil da deficiência do paciente. Em alguns serviços o processo de seleção pode demorar até dois meses, entre confirmação de exames, testes iniciais em cabine e experiência domiciliar com aparelho emprestado por uma a duas semanas. A documentação legal da concessão do aparelho é envida ao SUS através da Secretaria da Saúde do Estado. O pagamento ocorre, no máximo, em noventa dias.

A falta da implantação da rede de assistência básica para dar suporte às diversas necessidades geradas por estes serviços, como, por exemplo, postos de atendimento especializados em Otorrinolaringologia para dar acompanhamento aos pacientes, é uma das necessidades do setor público de saúde. Há carência, também, de melhores formas de divulgação da Política de Atenção à Saúde Auditiva, uma iniciativa que se mostra eficaz, porém pouco abrangente. “Uma das metas da Campanha Nacional da Saúde Auditiva é a divulgação destes conceitos para que um maior número de brasileiros possa usufruir destes benefícios, e voltem a se sentir cidadãos plenos”, diz Ektor Onishi, otorrinolaringologista e coordenador da Campanha. Em seu quarto ano, a Campanha se empenha em acabar com esta falta de informação, e mostrar que é possível mudar o inoperante e de difícil acesso, para que milhões de brasileiros possam ouvir a plenitude dos sons da vida. Para saber mais sobre a Campanha, acesse www.saudeauditiva.org.br

zo à qualidade de vida das pessoas. A surdez leva ao isolamento social, familiar e até mesmo profissional e possui uma relação de causa e efeito, do mesmo modo que a exposição freqüente aos raios UV, sem protetor solar, pode causar câncer de pele. Mas não adianta apenas as empresas se conscientizarem sem o apoio da população, por isso, mudar hábitos agora pode prevenir problemas mais tarde. É possível se divertir, ouvir uma bela melodia e exibir o toque novo do celular sem abusar do volume. Seus ouvidos agradecem.

Você precisa ser surdo para entender


Como é "ouvir" uma mão?
Você precisa ser surdo para entender!
O que é ser uma pequena criança
na escola, numa sala sem som
com um professor que fala, fala e fala
e, então
quando ele vem perto de você
ele espera que você saiba o que ele disse?

Você precisa ser surdo para entender!
Ou o professor que pensa
que para torná-lo inteligente
você deve, primeiro, aprender
como falar com sua voz assim
colocando as mãos no seu rosto
por horas e horas sem paciência ou fim
até sair algo indistinto
assemelhado ao som?

Você precisa ser surdo para entender!
Como é ser curioso
na ânsia por conhecimento próprio
com um desejo interno
que está em chamas
e você pede a um irmão, irmã e amigo
que respondendo lhe diz:
"Não importa"?

Você precisa ser surdo para entender!
Como é estar de castigo num canto
embora não tenha feio
realmente nada de errado
a não ser tentar fazer uso das mãos
para comunicar a um colega silencioso
um pensamento que vem, de repente, a sua mente?

Você precisa ser surdo para entender!
Como é ter alguém a gritar
pensando que irá ajudá-lo a ouvir
ou não entender as palavras
de um amigo que está tentando
tornar a piada mais clara
e você não pega o fio da meada
porque ele falhou?

Você precisa ser surdo para entender!
Como é quando riem na sua face
quando você tenta repetir o que foi dito
somente para estar seguro que você entendeu
você descobre que as palavras foram mal entendidas?
E você quer gritar alto:
"Por favor, me ajude, amigo!

Você precisa ser surdo para entender!
Como é ter que depender de alguém
que pode ouvir
para telefonar a um amigo
ou marcar um encontro de negócios
e ser forçado a repetir o que é pessoal
e, então, descobrir que seu recado
não foi bem transmitido?

Você precisa ser surdo para entender!
Como é ser surdo e sozinho
em companhia dos que podem ouvir
e você somente tenta adivinhar
pois não há ninguém lá com uma mão ajudadora
enquanto você tenta acompanhar
as palavras e a musica?

Você precisa ser surdo para entender!
Como é estar na estrada da vida
encontrar com um estranho que abre a sua boca
e fala alto uma frase a passos rápidos
e você não pode entendê-lo e olhar seu rosto
porque é difícil
e você não o acompanha?

Você precisa ser surdo para entender!
Como é compreender alguns dados ligeiros
que descrevem a cena
e fazem você sorrir
e sentir-se sereno com
a "palavra falada" de mão em movimento
que torna você parte deste mundo tão amplo?

Autores: Willerd e Madsen

Publicada em: 16/01/2009

Identidade e Cultura Surda

1- A grande maioria dos Surdos Brasileiros tem dificuldade de leitura e escrita, por causa da Língua Portuguesa que não é considerada sua língua materna.
Mais ou menos 80% dos Surdos no mundo não desenvolvem a escolaridade completa.


2- Relação conflituosa – Opressão – Oralismo – Imposição.
Ouvintismo: obrigado a olhar-se e a narrar-se como se fosse ouvinte.

3- Visão – Deficiente – Buscam a normalidade através da fala os seus representantes: Profissionais da Saúde.

4- Ciências humanas Visão – Diferente- Buscam a aceitação social da diferença – diminuir estigmas-Representantes: Pedagogos

5-...essas comunidades possuem diferentes hábitos alimentares, vestuário e situação sócio econômica, entre outras. Estes fatores também geram variedades linguisticas regionais.

6- Infelizmente a influência do poder ouvintista prejudica a construção da identidade surda, tornando evidente que as identidades surdas assumam formas multi-facetadas em vista das fragmentações.

7- Identidades Híbridas
Ensurdecidos – já foram ouvintes agora são surdos. conhecem as duas formas.

8- Flutuante-Seguem a representação da identidade ouvinte.
Não participam da comunidade surda, associações e lutas políticas.
Desconhecem ou rejeitam a presença do intérprete de língua de sinais
Orgulham-se de saber falar "corretamente"


9- TRANSIÇÂO -Deixam de se influenciar pelo poder ouvintista.

10- EMBARAÇADAS- Não consegue se comunicar nem de uma forma nem de outra. Desenvolveu apenas a lingg. gestual caseira. Não estuda.

11- Identidade Surda-São as pessoas que têm identidade surda plena, geralmente são filhos de pais surdos, têm consciência surda.

Busca da identidade- Só por meio dela o sujeito constituirá uma identidade surda

Críticas - Para poder interagir dentro da sociedade.

Cultura e Comunidade Surdas
A palavra 'cultura' possui vários significados. Relacionando esta palavra ao contexto de pessoas surdas, ela representa identidade porque pode-se afirmar que estas possuem uma cultura uma vez que têm uma forma peculiar de apreender o mundo que os identificam como tal. (...)

Cultura Surda críticas-Não existe segregação?

Ensino da Língua Portuguesa para Surdos

1- Ensino da Língua Portuguesa para Surdos: a meta é o uso da língua e não a repetição/memorização de estruturas gramaticais.
2- Precisamos expor os surdos à leitura.
1. Como olhar o texto?
2. Dicas para trabalhar com Alunos Surdos na sala de aula
o Sentar-se a 1 m ou 1 e 1/2 m de distância do aluno, com luz no rosto.
o O professor não pode falar de costas.
o Utilizar vocabulário e comandos simples/claros nos exercícios.
o Não modificar o vocabulário, os comandos, as instruções, as questões, somente na hora das avaliações.
o Resumir, sempre, o assunto (o conteúdo dado) no quadro de giz, com os dados essenciais, em frases curtas.
3. Dicas para trabalhar com Alunos Surdos na sala de aula
o Prestar atenção ao utilizar a linguagem figurada e as gírias porque precisará explicar-lhes o significado.Lembrar-se que a Língua Portuguesa apresenta-se para ele como uma língua estrangeira.
o Ter cuidado com a utilização de sinônimos.
o Destacar o verbo das frases, ensinando-lhes o significado, para que eles possam entender as instruções e executá-las.
o Utilizar imagens, figuras, gráficos, filmes, (Materiais visuais).
4. Tarefa
o Como está se trabalhando Ciências, Geografia e História com os alunos surdos na sua escola?
o Quais dificuldades são encontradas para desenvolver
o a aprendizagem dos alunos surdos nas disciplinas citadas acima?
o Quais as intervenções realizadas pela escola?

Ensino a Distância

A partir da afirmação e dos conceitos e debates das aulas, explique como a Educação a Distância pode associar “ensino, educação e aprendizagem” para a sua formação profissional.

O ensino a distância surgiu com a proposta de impulsionar as pessoas a avançarem em seus estudos e vem sendo apresentada com um conceito amplo, mas podemos enfatizar outras características bastante relevantes que envolvem a aprendizagem dos que foram apontadas por estudiosos do processo educativo social, cognitivo e humano.
A aprendizagem pode ser definida de forma sintética como o modo dos seres adquirirem novos conhecimentos, do ponto de vista social podemos afirmar que, as pessoas aprendem observando e interagindo com outras pessoas; centrado nos processos cognitivos considera-se que o homem não pode ser um ser passivo que precisa organizar e atribuir significado as suas experiências de aprendizagem e sob a perspectiva humana existe uma valorização do potencial humano que converge para a formação da sua personalidade.
A concepção que muitas pessoas ainda tem de enxergar a educação apenas como uma alavanca profissional precisa mudar estamos percebendo que muitas empresas buscam um funcionário com um perfil dinâmico, maduro e que saibam trabalhar em equipes.
O ensino a distância propicia esse aprendizado aos alunos, pois desenvolve características de autonomia, disciplina, cooperativismo e envolvimento com os estudos.
Por isso, sabemos que possuímos a liberdade de agir e que o nosso comportamento é conseqüência da escolha que nós mesmos fazemos, assim, quando decidimos voltar à estudar , podemos simplesmente escolher apenas para alcançar um objetivo , ou podemos escolher fazer para mudar totalmente o rumo da nossa própria história.

AEE - Atendimento Educacional Especializado

O atendimento educacional especializado identifica, elabora e
organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as
barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas
necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento
educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas em
sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização
(BRASIL, 2008)

A Inclusão Escolar vem provocar uma verdadeira revolução no sistema de ensino e lançar novos desafios para o educador que terá que se adequar aos novos conhecimentos para atender os alunos com necessidades educativas especiais na escola comum.
Responsabilidades que antes não tinham , pois parte desses alunos ficavam fora da escola ou eram matriculados em escolas especiais, agora com a inclusão respeitando , valorizando o ser humano e suas diferenças, as escolas comuns passam a reconhecer os direitos dos alunos com necessidades educativas especiais e abrem as suas portas para as diversidades.
É uma corrida veloz atrás do tempo perdido enquanto estavam aos cuidados das escolas especiais os educadores seguiam seu ritmo normal , sem atropelos , se ganhos de experiências , sem nenhuma vivência prática das necessidades reais e concretas desses alunos.
O movimento à favor da Inclusão com o apoio do governo está promovendo programas educacionais para incluir os alunos com necessidades educativas especiais, ações e projetos estão sendo implantados nas escolas comum como o A.E.E - Atendimento Educacional Especializado para apoiar o professor e levar o conhecimento dos recursos da tecnologia assistiva – T.A.
No A.E.E - Atendimento Educacional Especializado os professores podem contar com auxilio de professores especializados que atendem na sala de recursos multifuncionais da própria escola e auxilia no planejamento das atividades , na adequação do ambiente para eliminar barreiras e nos ajustes dos recursos técnicos para melhorar o aproveitamento dos alunos. Esse processo garante o sucesso da inclusão e está diretamente ligado á possibilidade de se romper barreiras , aceitar as diferenças e reelaborar novos conceitos.
Contudo percebemos que as perspectivas aqui no Brasil são otimistas a legislação está cobrando e as ações político-administrativas nas escolas estão sendo reformuladas , com adaptação de currículos pedagógicos e qualificando dos professores, mas ainda existe muitos educadores que não são favoráveis a essas mudanças e encontram dificuldades pessoais em buscar ajudas para aprimorar os seus conhecimentos.
A luta à favor da inclusão é coletiva, mas para que possamos realmente fazer parte dela é necessário em primeiro lugar promover uma revolução dentro de nós mesmos.


Fonte de Pesquisa:

MEIRE CAVALCANTE . Inclusão Promove Justiça. Revista Nova Escola , Ed. Abril, Edição 182, maio 2005. Disponível na Internet. http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/inclusao-no-brasil/maria-teresa-egler-mantoan-424431.shtml , 2011.

Docente e o uso da tecnologia

Com o surgimento da tecnologia na nossa vida podemos perceber que não dá para ficar inerte diante das inovações e transformações que estão ocorrendo na estrutura da sociedade e isso nos leva a refletir como podemos usar a tecnologia na educação. Sabemos que para acompanhar toda essa mudança o ensino deve ser flexível e o docente necessita se preparar assim, como qualquer profissional de outra área precisa buscar novos conhecimentos, atualizar-se diante deste mundo globalizado e informatizado.
Lévy destaca em seu livro Cibercultura, que os sistemas de educação precisam acompanhar conscientemente as mudanças ocorridas frente às novas tecnologias, como ponto essencial debate sobre os processos de aprendizado. Segundo Lévy, o processo de formação docente deve passar por uma reestruturação para acompanhar essa transformação e afirma que as novas tecnologias não devem ser utilizadas de qualquer forma, cabe ao professor a responsabilidade de participar ativamente, dirigir , conduzir e orientar o aluno em pesquisas e estimular a aprendizagem autônoma. Para o autor o objetivo do uso das novas tecnologias é pensar uma educação mais acessível e menos institucionalizada. Afirma também que cabe ao professor expandir os seus conhecimentos no sentido de uma crescente necessidade de diversificação e personalização de modo a atender todos os tipos de aprendizes. Dentro dessa perspectiva o autor propõe enxergar a tecnologia como aliada da educação que tem contribuído para reestruturação da formação docente favorecendo o surgimento de uma educação mais democrática , dinâmica , moderna e atraente. Devemos portanto, ter em mente que o surgimento das novas tecnologias “não significa o desaparecimento da atividade humana”, mas sim como um impulso de evolução nas formas de ensinar.

Marisol Gosse Bergamo
BIBLIOGRAFIA
Lévy, Pierre. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. – São Paulo: Ed. 34, 1999.264 p. (coleção TRANS). Postado por Educar com Tecnologia- Acesso dia 08-10-2010.